quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Feijão & Arroz- A combinação do coração

Divãlosofando
Imagem by Reginaldo Fernandes

Como vemos a união de duas pessoas que se amam? Como duas metades da laranja? Duas metades iguais e perfeitas? Duas metades que se encaixam porque se pertencem?

Oras, eu não acredito em metades. Acredito em inteiros. Ser metade, ser incompleto, ser dependente de alguém para ser feliz? Não, isto é muito para mim. Acho a união de dois inteiros, diferentes e, que juntos formam uma boa combinação, mais atrativa para se fazer uma analogia do amor.

Tomo como exemplo a mais conhecida combinação de inteiros, distintos e que juntos são um belo “par de dois”: O Feijão com o Arroz. O feijão sozinho tem seus momentos de protagonista. O arroz forma outras parcerias interessantes. Logo, o arroz e o feijão são independentes. Mas arroz e feijão todo dia, juntinhos, por mais que se combinem, cansam. Assim é num relacionamento.

É importante que sejamos inteiros. Quanto mais inteiros mais interessantes somos uns para os outros. Quanto mais liberdade temos para nos relacionar com outras pessoas, mais enriquecedora, mais cativante se tornam nossas relações de amor. E nem estou falando de relacionamento aberto neste momento. Falo apenas de conversar com conhecidos, colegas, familiares e amigos sem ser vitima do ciúme. Sair com outras pessoas, ter outros papos, ser outra versão de si mesmo e, retornar ainda mais completo para os braços de quem se gosta.

O ciúme pode ser uma pimenta que ninguém agüenta. Mulheres e homens dependentes e ciumentos não sabem amar. Vivem iludidos e só enxergam a verdade que inventam para si mesmos. Têm tanto medo de ser enganados que eles mesmos se traem e se enganam por dar mais importância à imagem que criam do outro. São tão inseguros e egoístas que vivem tentando ilhar seus pares. Os ciumentos se dão muita importância e acham que o seu amor deve viver para lhes dar sentido à vida. São pessoas com uma visão distorcida incapazes de distinguir amor de posse. Não percebem que o dia que de fato cortarem as asas do outro, este será como um pássaro triste e amargurado numa gaiola. E o ciumento lhe perguntará “mas por que vive triste se lhe dou de comer, de beber e todo o amor do mundo?”. Acaba-se o encanto, aniquila-se o sentimento, destrói-se uma possibilidade, sobram duas metades murchas de uma laranja insípida.

Metade? Metade não é interessante. Viver e respirar para completar e ser completado não é saudável, tampouco é amor. Sou mais a versatilidade do arroz e a força do feijão. Ser como o arroz e o feijão sem ser feijão com arroz dia após dia, eis a questão – penso eu.

by Daniella Dal'Comune-2009


29 comentários:

Anônimo disse...

não acredito e não curto coisas do amor, bjus gata

Fernanda Zanol. disse...

Adorei. E você tem toda razão. Namorar com alguém é ótimo, mas acho qeu não precisamos esquecer dos amigos, da família e de nada que gostamos por causa disso. Ciúmes em excesso é a pior coisa que existe.

Obrigada pelo comentário! adorei teu blog =D

bjaoooo.

Francisco disse...

Também acho que os "inteiros" se completam melhor.
O exemplo do arroz e do feijão, foi perfeito!
Ciúmes? ÉÉCCKKAA!!
Beijãozão!

Anônimo disse...

Concordo contigo, essa coisa de metade não rola. É metade da laranja, metade de não sei o quê... Se pensarmos bem, o amor é egoísta, pois se não está bom pra mim, eu caio fora, ou não é?
Então, esse negócio de dizer que um completa o outro é relativo. Acho que são dois inteiros que interagem em sintonia, só isso.
Muito bom o post.

Beijos!

Danielle Freitas disse...

Adorei seu texto!
Obrigada pela visita!

Até mais!

Andréa Cavalieri disse...

Oi Dani,
muito legal esse pensar sobre o individualismo do amor.
Concordo e compartilho a idéia de que migalhas não acrescentam muito a ninguém, os inteiros é que na verdade fazem toda a diferença.
Valeu a visita e vi seu perfil com o texto do meu post, AMO F. Pessoa!!!

beijos meus

Thamires Castro disse...

Aaaah que isso cara, SHOOOOW!
uhsuahsa
Meu, teu blog é a minha cara, sem brincadeira. uhsua
" Oras, eu não acredito em metades. Acredito em inteiros. Ser metade, ser incompleto, ser dependente de alguém para ser feliz? "
Escreve um livro cara! uhasauhsa
Beeeeeeeeeeeiiiiijos!
seguiiii =D

Marcelo Novais disse...

Metadee? isso nem existe!
Inteiroo siiiiiiiiiiim é melhooor
ehe
bjoos!

Vilma disse...

Devemos ser inteiros e completos para amar.
Na hora que acabei de ler lembrei de uma música:
"Como arroz e feijão,
é feita de grão em grão
Nossa felicidade
Como arroz e feijão
A perfeita combinação
Soma de duas metades
Como feijão e arroz
que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem
Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade, que vontade de te ver
O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você
Choro café e você chora leite
Choro café e você chora leite"
O Teatro Mágico.

hehe curti seu blog

bjxxx

Ludmilla Cardoso de Oliveira disse...

Hum, tava falando disso com uma amiga hoje que disse que a pessoa que a amava a completaria, na minha opniao, eu tenho qe ser completa pra fazer algem feliz, assim ela me fará feliz tbem, nao sendo completo sempre dependerei das outras pessoas... ou seja, é o que voce disse ai. beijo.

. disse...

Concordo..metade nada a vê..temos que ser inteiros para completar..
Bjs

Jou Jou Balangandã disse...

Dani, concordo com vc. Metades não se completam. Relacionamentos não dão certo qdo a pessoa não entra bem inteira.

Obrigada pela visita, adorei conhecer seu blog.


Bjos

Neto Verneque disse...

e é bem isso hein
curti a idéia do arroz com feijão
dois inteiros formando algo melhor ^^

Phalador disse...

Oi Dani!!! Essa coisa de metades, e coisas assim é meio complicado né? Não sei muito o que pensar sobre isso, relacionamento é algo tãããõoooo complexo. Penso que não existe uma regra. Acho que existem metades que se unem, existem opostos que se atraem, inteiros que se completam...sei lá! Parece-me que já está escrito em algum lugar nosso futuro, quando tem de ser..."sé"...rs.

Em relação ao teu comentário...esse lance de "passar" é fato, como ja diz a "impermanência".

bjss!!!

:: Fatima :: disse...

Oiii linda!
Origado pela sua visitinha!
Vim aki pra retribuir...
Adoreiii o seu cantinho!

Bom fds pra ti!

Bjao...


*.*

Ricardo Valente disse...

Oportuníssima menina da língua azul.
Arroz e feijão bons, mas nunca se misturam, como casal que se ama, deve ter sua individualidade e respeito preservados.
Beijo!

Batom e poesias disse...

Adorei seu texto e concordo plenamente que ninguém tem que perder nem um pedacinho de si para aborver o outro.
Podemos sim, nos amoldar, ter a versatilidade do arroz e feijão.
Muito boa a analogia.

Gostei, moça.
Bjs
Rossana

Rafael Fernandes disse...

O amor é um assunto interminável, assim como também é sentimento que pode ser enovável e recontruído!!! heheh...adorei o seu blog!! obrigado pelaa visita! bjs.

Lua- Eu Crio Moda disse...

muito bom o texto
e aimagem entao
rsrsrsr
morri d rir

Luck! disse...

Engraçado... Já escrevi sobre isso, a muito tempooo...

"Você só será feliz com aquele (a) que você encontra, ou melhor, com aquele (a) em que você se encontra.
Não adianta ser a metade da laranja de alguém, você sempre será a metade, o que falta, não será completo. Pois uma coisa partida nunca mais será a mesma. Já uma pessoa que você encontre, que você precise, não porque ela traz o que te falta, mas sim porque ela te faz sentir completo, essa sim, virá com toda positividade, chegará com o calor de um verão inacabável, entrará como o vento, trazendo a sorte."


Beijo.

Dom .A. disse...

Não acredito em amor. O que há são interesses. Caso haja "amor", ele tem prazo de validade.

Bjao, boa semana ;-)

Luna disse...

"Acho a união de dois inteiros, diferentes e, que juntos formam uma boa combinação, mais atrativa para se fazer uma analogia do amor."

assino em baixo.

railer disse...

uma metade nunca é completa.

Michelle Lima disse...

"Sou mais a versatilidade do arroz e a força do feijão. Ser como o arroz e o feijão sem ser feijão com arroz dia após dia, eis a questão" – penso eu também.

Beijo, beijo!

Estou eu de casa nova, foto nova, móveis novos. Saudades velhas. Já disse isso aqui? Também estou caducando. Faz parte do processo.

Mustafa Şenalp disse...

Çok güzel site.:)

Danillo Barros disse...

ponto de vsita interessante!
uma boa reflexão!

Carolina Filipaki disse...

Voltando ao comentário que o blogger apagou....
Adoro arroz e feijão. Mas tem que ser fresquinho, do dia. Talvez eu também seja assim no amor, gosto de coisa nova.. ou talvez ainda não saiba o que é o amor, aquele duradouro...

Dil Santos disse...

Ainda não encontrei minha metade, que me arrebate, rsrs.
Tive minhas paixões, mas chegou ao fim.
Mas não perco as esperanças, sei que logo logo aparece.
Arroz é bom, agora feijão, ñ sou fã, rsrs.
Sobre o comentário, vc disse tudo, ralmente, precisamos estar em sintonia com nós mesmos. Não precisamos da aprovação de ninguém para vivermos, para fazermos nossas escolhas.

Bjos
:)

Mariane disse...

Dani adorei o texto!
É verdade um amor só dura em liberdade :)

Beijoo