O medo que se tem
Do nada que se leva
O nada que se sente
Do tudo que se acerca
O tudo que se sente
Do nada que se tem
O que me persegue
É o que persigo
Fujo correndo em círculos
Caio do muro
Vejo-me em revés
Do sorriso do dia
Ao misterioso olhar da noite
Do alegre ao sombrio
Da água ao vinho
Surfo em mentiras
Jogo-me ao chão
Arremesso almofadas
Me parto em mil
Lanço-me ao labirinto
Vendas de seda
Pés descalços
Inclino-me aos céus
Busco pistas
Perdida no deserto
Paro bem na beira do abismo.
Texto e imagem by Daniella Dal'Comune 2010
9 comentários:
Este poema me lembrou daquele que o Oswaldo Montenegro declama... ÀS vezes eu acho que é o medo que nos impede de ver o caminho certo para deixar o labirinto!
pois é guria... quanto sentimento... e assim ficamos procurando-nos em entrelinhas... e me encontrei deveras aqui em algumas que li...
bjs e até.
nossa achei seu poema um pouco "forte",sei la se precisar conversar estamos ai
Dani, fofa, não se sinta perdida...Vou te encontrar hehehe..
E obrigado pelo carinho em meu post hehe..To me sentindo meigo pelos seus elogios..
bjos linda..
Oi Dani, tudo bem com vc?
Menina, as vezes temos que nos perder para nos encontrarmos realmente.
Eu tbm adoro Maneco, mas a novela realmente foi um porre, kkkkkkkk
Ah querida, sei bem como é isso, mas fique sabendo que estou aqui para o que precisar, desejo de coração que essa situação mude e que a alegria transborde em vc.
Um bjo
:)
Quando a gente se perde a gente sempre reflete pra tentar se achar, é nessa hora que estamos mais próximos de nós mesmos! Lindo poema!
Quem nunca se sentiu na beira do abismo ou entre labirintos, que arremesse a primeira almofada!
Do post sobre o nada vim parar aqui
nossos desertos muitas vezes são enormes!
thank you
سعودي اوتو
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